7 de outubro de 2014

Contagem regressiva: 30 dias para a VI Festa Regional das Sementes da Paixão

Faltando exatamente 30 dias para a VI Festa Regional das Sementes da Paixão, o Coletivo Regional, juntamente com o Patac e representantes da Comissão Municipal de Santo André, município que sediará o evento, se reuniram nesta segunda (06), para avaliar e reorganizar os preparativos para realização da Festa.

A comunidade está muito otimista e animada com a aproximação do dia 06 de novembro. Decoraram o espaço da reunião com fechos de forragens, garrafas de sementes, folhas, flores e a frase “VI Festa das Sementes da Paixão”, desenhada com sementes da paixão.

Na oportunidade o grupo visualizou o espaço onde será realizada a festa. Também revisaram a programação e algumas questões relacionadas a infraestrutura. Tudo está sendo pensado com muito carinho e atenção dos mínimos detalhes para que tenhamos uma linda festa.

Dentro das atividades previstas, acontecerá um momento de formação muito especial, na parte da manhã, a apresentação de uma peça teatral, organizada pelos jovens do Coletivo Regional.

Após a apresentação os participantes terão a oportunidade de dialogar um pouco mais sobre as inúmeras ameaças do agronegócio para a agricultura familiar na região, os ensinamentos trazidos pela peça, assim como, sobre as estratégias que as famílias agricultoras vêm fazendo para resistir a essas ameaças e conviver com a soberania do território.

Além desse momento de formação, à tarde está cheia de atrações interessantes, como: a Feira de Trocas Solidárias da Agricultura Camponesa, apresentações culturais, oficinas temáticas, entre outras atividades. Durante o evento ainda está sendo previsto o lançamento da Campanha “Luta permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida”. Mais uma ação de denúncia e combate ao uso de agrotóxicos, adubos químicos, transgênicos, etc.


As famílias camponesas da região do Cariri, Curimataú e Seridó paraibano acreditam que é possível construirmos um planeta mais justo e saudável. Somente através da luta permanente contra esse modelo de desenvolvimento destruidor, teremos a possibilidade de uma vida verdadeiramente saudável, em equilíbrio com a natureza e assim garantir a continuidade da biodiversidade do semiárido para as futuras gerações.


Patrícia Ribeiro
Santo André (PB)

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